quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Rio Preto, minha grande cidade

Um lago, uma praça, três palmeiras, um paredão e uma igreja. Uma cidadezinha no interior de Minas Gerais, onde tradição e modernidade moldam uma vida pacata e cheia de nostalgia. Contar sua história é relembrar seu passado marcado pelo ouro, pelas fazendas de café e seus escravos. Os casarões antigos, a Matriz imponente, a praça e todas as peculiaridades que a tornam indispensável para seus filhos.

O nome Rio Preto, recebeu de seu rio, que corta a cidade com suas águas escuras e calmas. Lá o tempo passa devagar, um refúgio perfeito para quem busca tranquilidade.

Quem é que não conhece suas singularidades? O sino que bate, o som na praça. A porta da igreja, o salão paroquial, que para muitos é cinema. A rua larga e suas árvores centenárias, as ruas de paralelepípedo. As infindáveis noites de diversão na praça, música ao vivo, amigos reunidos e mais histórias para levar pela vida.

Sua rotina simples quebrada apenas pela festa mais esperada do ano. Pois, afinal, como falar de Rio Preto sem falar do carnaval? Aquele, de rua. Um dos melhores da região. É só falar que mora em Rio Preto que vem logo aquela pergunta. Rio Preto do carnaval? Já ouvi falar muito, é bom mesmo? E como não ser?

Quem nunca virou a noite para não perder o bloco do pijama? Que não preparou uma roupa para o bloco das piranhas? Que não se vestiu de preto nas tardes de terça, e que nunca passou a quarta-feira de cinzas sonhando com o próximo carnaval?

Enfim, Rio Preto com sua beleza natural admirável, e o povo simpático e acolhedor é o destino certo para quem deseja ficar em paz e recarregar as energias.
 
Mais informações sobre Rio Preto acesse o site http://www.riopreto-mg.com/

Aonde está o amor?

Quem inventou o amor por favor me diga onde ele está? Não encontro ou talvez encontro nos lugares onde nunca pensei que ele estivesse presente e nas mínimas doses. O mundo está se comportando como um verdadeiro estuprador do amor. Uma pessoa doce e romantica se tornou oculta diante da obrigatoriedade do desapego.

Quando penso no amor penso em suas diversas formas, penso na ajuda, na compaixão, na solidariedade, na ternura, no carinho, na gentileza, na dor compartilhada, no sorriso multiplicado, na carta de amor que chegou para Sebastiana de Teresina, na medula doada pela Maria Lúcia, na doação de agasalhos que Dona Marta fez ao orfanato, na creche comunitária que cuida de mais crianças do que deveria por não conseguir dizer não a uma mãe com os olhos marejados. O amor é tão simples e mesmo assim não consegue vingar, não acha brecha, não consegue nascer e crescer.

O amor é tão raro no nosso cotidiano que ele surpreende as pessoas, ele desarma qualquer um. Quando nos deparamos com um pequeno gesto de amor ficamos tão surpresos que quase desabamos a chorar. Não devia ser assim. Raro deveria ser o ódio.

Certa vez quando trabalhava numa loja de departamentos atendi um senhor simples que queria pagar uma conta. O dinheiro dele não dava, faltava centavos, moedinhas. Daí eu, manteiga derretida que sou, dei o valor que faltava. A gratidão estampada nos olhos dele alimentou minha alma por um bom tempo.
Gestos assim eu quero ver nos noticiários.